O cerco de Paris e o saque de Paris de 845, foram o ápice da invasão viking ao reino da Frância Oriental. O primeiro ataque viking ao Império Franco ocorreu em 799, levando Carlos Magno a criar em 810, um sistema de defesa costeiro ao norte do território.
A história conta que os guerreiros vikings liderados por Ragnar Lodbrok, adentraram no rio Sena com uma frota de 120 navios contendo mais de 5 mil homens. Diante da ameaça, o então rei da Frância Ocidental, Carlos, o Calvo, reuniu um pequeno exército com o objetivo de impedir o exército.
Eles não foram capazes de deter os guerreiros vikings sendo obrigados a baterem em retirada. Os nórdicos conseguiram chegar a Paris durante a Páscoa. Saquearam e ocuparam a cidade retrocedendo apenas diante um pagamento de 7.000 libras francesas.
O sistema de defesa não conseguiu conter os vikings
Apesar de um novo sistema de defesa criado por Carlos Magno conseguir repelir os ataques vikings em 820, no ano de 834, não foi capaz de impedir novos ataques dinamarqueses na região europeia da Frísia e Dorestádio.
Ambos ataques de 820 e 834 não estavam relacionados sendo que incursões mais sistemáticas não ocorreram até a metade dos anos 830. As incursões vikings sempre foram motivo de lutas por poder e também status entre a nobreza escandinava.
Os dinamarqueses tinham total conhecimento sobre a atual situação política da Frância. Como exemplo disso, eles obtiveram sucesso nos anos 830 e início de 840 durante a Guerra Civil Franca.
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