Com as recentes descobertas sobre os antigos vikings muito do que se acreditava anteriormente ser verdade sobre eles mudou. Graças a arqueologia foi possível descobrir detalhes relacionados ao visual e também o estilo de vida dos nórdicos.
O arqueólogo e historiador Neil Price estuda o assunto há 30 anos. Ele inclusive publicou uma síntese recente que apresenta um novo olhar sobre os escandinavos desmontando estereótipos como o de que eles seriam guerreiros pouco sofisticados.
“Tentei não os julgar, tentei vê-los como realmente eram”, explica o historiador ao El Pais. Ele destacou ainda que os acha “fascinantes” e ao mesmo tempo “admiráveis”. Sobre o fato de serem conhecidos como assassinos e escravizadores, Neil destaca ainda que isso poderia ser apenas um detalhe da personalidade de alguns indivíduos.
“Os invasores vikings eram assassinos e escravizadores, mas, ao mesmo tempo, criaram arte e poesia muito belas. Uma coisa não exclui a outra, nunca; devemos tentar ver suas vidas como uma totalidade. E lembrar que a maioria do povo escandinavo da Idade Viking ficava em casa, na fazenda, sem ir a lugar algum e nunca fez mal a ninguém.”, explica.
Achados arqueológicos
Vários achados arqueológicos tem ajudado pesquisadores e estudiosos a entenderem melhor sobre a cultura e modo de vida dos antigos vikings. Muitos desses tesouros estão expostos em museus ao redor do mundo.
No Museu Britânico, fundado em 7 de julho de 1753, é possível encontrar objetos raros como a Pedra de Roseta e os frisos do Partenon de Atenas, que faziam parte da coleção de mármore do Lord Elgin.
Também está em exposição alguns itens vikings. Entre eles armas, capacetes e até mesmo uma mandíbula pertencente ao um guerreiro escandinavo. Itens como esses mostram que os vikings eram bem diferentes do que geralmente é mostrado em filmes e séries sobre o tema. Seus capacetes (elmos) eram lisos sem a presença dos tradicionais “chifres”.
Seus armamentos eram ao mesmo tempo simples e funcionais se destacando pelo seu incrível acabamento.
Confira: