Na quarta temporada de “Vikings”, ficou evidente que Ragnar Lothbrok não estava bem. Em busca de respostas às quais não conseguia ter resposta, ele se tornou cada vez mais triste e pensativo, chegando a desistir de governar em seus últimos momentos.
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A perda de Lagertha e a responsabilidade de ter se tornado um homem importante o fizeram questionar seus próprios objetivos. Ele se tornou uma pessoa distante, sem perspectiva em relação ao seu futuro.
Determinado a se vingar, o rei de Kattegat criou um plano meticuloso que serviu para unir seus filhos em nome de um só ideal: vingar sua morte.
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Ragnar perdeu pessoas importantes ao longo de sua jornada. A primeira foi Gyda, sua amada filha. Depois, foi abandonado por Lagertha e precisou lidar com a morte de seu grande amigo, Athelstan. O monge lhe ensinou coisas importantes sobre sua crença e modo de vida que acabaram moldando o seu caráter.
Michael Hirst revelou em entrevista ao The Hollywood Reporter que em seus últimos momentos, Ragnar estava depressivo.
“Ragnar provavelmente esperava a recepção que teve ao voltar para casa, que houvesse resistência e que as pessoas ficassem com raiva. Mas ele também pode ter imaginado que poderia persuadir pelo menos alguns de seus filhos a se juntarem a ele em uma expedição à Inglaterra. Tendo falhado em fazer isso e percebido que o tempo havia passado – que seus filhos haviam mudado, que Floki estava agora mais interessado em trabalhar com Bjorn e que Bjorn tinha suas próprias aspirações – Ragnar vive em um momento em que está deprimido. Ele sente que falhou.”, afirmou.
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Isso ficou visível para a maioria dos fãs que sentiram a mudança de comportamento do rei viking ao passar das temporadas. Em seu tempo fora de Kattegat, o pai de Bjorn visita Lagertha e chega a afirmar que “gostaria de não ter deixado a fazenda”, demonstrando arrependimento. Como ele mesmo disse, não pediu por poder, mas suas atitudes o levaram a se tornar um dos homens mais temidos de sua época.